Especial Maria Rita - Elo - A história de Lily Braun

Bem, fechando a série de posts "Especial Maria Rita - Elo" eu escolhi "A história de Lily Braun". A canção é de Chico Buarque, mas confesso a vocês que gosto muito na voz da Maria Rita, aliás, foi na voz dela que ouvi pela primeira vez. A canção já foi cantada pela MR algumas vezes, mas demorou para entrar em um CD hen? Quando vi que estava no repertório de Elo, pensei "uau finalmente". Eu adoro realmente a interpretação que ela deu a essa música. 

Então, quando pensei na trilogia, na verdade esta já estava escolhida há tempos, então só tive que pensar em mais duas. Não sei se vocês conhecem, mas já pararam para prestar atenção na letra de "A história de Lily Braun"? Vocês têm noção de quantas Lilys existiram e existem até hoje?

Sério, posso ouvir essa música milhares de vezes e pensar a mesma coisa sempre: "nossa, isso é o tal do amor?". A letra é maravilhosa. Já fui a três shows da Maria Rita, mas não me recordo se a ouvi cantar essa música ao vivo alguma vez. Ah, as fotos postadas nos três posts são do último show que eu fui dela em novembro do ano passado em São Paulo. Os outros dois foram aqui em Manaus há alguns anos, mas sem dúvidas esse foi o melhor de todos. 

"Encomendada em 2004 para um evento fechado que homenageava professoras. Lembro que me pediram 5 músicas do Chico Buarque, mas eu estava tão atrapalhada com a turnê do "Maria Rita", mas a barriga que crescia sem parar, que achei prudente negar o convite. Mas eles se contentaram com as tantas poucas que eu pudesse ensaiar. E minha paixão pelo "O Grande Circo Místico", pôde, então, vir a tona"

comentário da cantora sobre a canção no encarte do CD ELO!

Como num romance o homem dos meus sonhos me apareceu no dancing era mais um. Só que num relance os seus olhos me chuparam feito um zoom. Ele me comia com aqueles olhos de comer fotografia eu disse cheese e de close em close fui perdendo a pose até sorrir feliz. E voltou me ofereceu um drinque e me chamou de anjo azul minha visão foi desde então ficando flou. Como no cinema me mandava as vezes uma rosa e um poema foco de luz eu feito uma gema me desmilinguindo toda ao som do blues. Abusou do scotch

disse que meu corpo era só dele aquela noite eu disse please. Xale no decote disparei com as faces rubras e febris. E voltou no derradeiro show com dez poemas e um buque eu disse adeus já vou com os meus numa turne. Como amar esposa disse ele que agora só me amava como esposa não como star me amassou as rosas, me queimou as fotos, me beijou no altar. Nunca mais romance, nunca mais cinema, nunca mais drinque no dancing, nunca mais cheese, nunca uma espelunca, uma rosa nunca, nunca mais feliz.