Vandalismo destrói quase 80 lixeiras por mês

terça-feira, 26 de julho de 2011



A Prefeitura de Manaus gasta, em média, R$ 16 mil mensais com a reposição de lixeiras plásticas (azuis e amarelas) que são roubadas e/ou quebradas propositalmente, como aconteceu no início desta semana na rua Pará, no bairro São Geraldo (foto).

A Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) é obrigada a repor, em média, 80 lixeiras por mês, ao preço de R$ 200,00 cada, para substituir esses equipamentos urbanos que foram vítimas de vandalismo.

A Semulsp tem aproximadamente 1.800 lixeiras públicas pequenas instaladas em ruas de grande movimento nos bairros, no centro da cidade, praças e parques. Avenidas de grande movimento e tráfego de veículos como a Constantino Nery e Torquato Tapajós, Autaz Mirim, Max Teixeira e Perimetrais não têm grande quantidade desses equipamentos porque o movimento maior nessas vias é de veículos, não de pessoas. “Nos pontos onde existe aglomeração de pessoas, como uma lanchonete, uma praça, sempre há uma lixeira”, aponta o subsecretário da Semulsp, Túlio Kniphoff, que chama atenção, ainda, para o fato de que, quem paga a troca desses objetos é sempre o contribuinte.

- As pessoas precisam entender que o pagamento desses equipamentos urbanos é feito com seu próprio dinheiro, recolhido na forma de impostos municipais. E não é porque se trata de dinheiro público que eles estão autorizados a destruir. Ao contrário, é dever de cada cidadão zelar pelos equipamentos públicos assim como cuidam dos objetos de sua casa, comprados com esforço e dedicação – ensina Kniphoff.

Os prejuízos da Semulsp causados por vandalismo também são registrados em reparos que precisam ser realizados permanentemente nos banheiros públicos e nos terminais de integração onde as louças são arrancadas ou quebradas, etc.

Texto e Foto: Semcom