Caboclo Ribeirinho

segunda-feira, 25 de julho de 2011


08 Caboclo Ribeirinho.wma (click para ouvir)

No leito do rio, viajo remando,
à luz da poranga no meu Amazonas
Eu sou perreché, caboclo de fé
Pescando o sustento na igarité

No murmúrio da noite é preciso se benzer
nesse beiradão tem visagem e bicho encantado
no perau do rio

Meu paneiro milagreiro nunca foi panema
Traz peixe, pupunha, castanha, marí-marí, tucumã
marrecas e garças sobrevoam as paisagens
é tempo de piracuí e tamuatá no tucupí

Deixe o milagre da vida eclodir
dos ovos nas praias dos rios
pés-de-pincha, pés-de-pincha

Quando as águas beijam a ponte
é tempo de passar o gado, passar o gado

Meu paneiro milagreiro nunca foi panema
meu paneiro nunca foi panema

Sou caboclo ribeirinho
meu sustento é garantido
respeitando a natureza eu enfrento a correnteza

No murmúrio da noite é preciso se benzer
nesse beiradão tem visagem e bicho encantado
no perau do rio

Meu paneiro milagreiro nunca foi panema
Traz peixe, pupunha, castanha, marí-marí, tucumã
marrecas e garças sobrevoam as paisagens
é tempo de piracuí e tamuatá no tucupí

Deixe o milagre da vida eclodir
dos ovos nas praias dos rios
pés-de-pincha, pés-de-pincha

Quando as águas beijam a ponte
é tempo de passar o gado, passar o gado

Meu paneiro milagreiro nunca foi panema
meu paneiro nunca foi panema

Sou caboclo ribeirinho
meu sustento é garantido
respeitando a natureza eu enfrento a correnteza