A arte de manter uma amizade

quinta-feira, 23 de setembro de 2010


Eu sou uma pessoa de muitos colegas e poucos, ou melhor pouquíssimos amigos. Nunca gostei de muito contato com as pessoas pelo simples fato de não gostar de muita intimidade. Não tenho amigos para viverem na minha casa, porque eu realmente não gosto de ninguém na minha casa, e isso vale para todos, assim como eu não gosto de estar na casa de ninguém.


Mas, então, a questão é a amizade. Eu tenho amigos especiais, que em momentos diferentes entraram na minha vida e alguns por aqui ficaram. Na verdade meus amigos são gente boa. Não, eles são os melhores. Algumas das melhores já me deram sobrinhos que são umas fofuras. Outras, ou melhor outra, eu considero uma irmã, e a outra, com licença da palavra é "foda", como ela mesma se defini. E tenho um amigo, esse desde a época da escola.

Essas são pessoas especiais e talvez ninguém nunca tenha ouvido eu falar delas ou nelas porque não gosto de expô-las. Eles são meus amigos e ponto, nem cito o nome. E não falo por ciúmes também, já que todo mundo diz que eu sou ciumenta, vou logo assumir: Sou mesmo.

Mas, justamente nessa semana duas desse grupinho acima estiveram mais presentes na minha vida por diferentes motivos. Uma eu sei que precisa da minha ajuda e da minha amizade, e ela sabe que sempre terá. E a outra, porque depois de três anos vou encontrá-la e estou tão ansiosa para isso que meu coração parece que vai sair pela boca.

Essa semana foi meio complicada, muitas coisas, muito desgaste por coisas insignificantes, muito barulho por nada, medo e muita mágoa, principalmente da minha parte. Fiquei triste e decepcionada, como coisas que aconteceram (mas, vai render outro texto), e se não fossem essas pessoas que citei logo acima eu não sei o que teria acontecido.

Por isso, todos os dias, mesmo sabendo que nem sempre meus amigos vão estar perto eu fico feliz de saber que se um dia eu precisar, pelo menos esses malucos (como eu os chamo carinhosamente) vão atender um telefonema meu e vão me escutar. Nem sempre pacientemente, nem sempre vão usar palavras bonitas (né Banana Master), mas eu fico feliz só de saber que eles estão comigo hoje e sempre.