Casamento Civil Igualitário

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


“Se você não aprova o casamento gay, então não se case com um gay”. Whoopi Goldberg, atriz norte-americana."


É com esse simples e direto comentário que faço questão de abrir este post. Se você não aprova o casamento gay, não se case com um gay e pronto, seja feliz. Também compartilho deste mesmo pensamento de Goldberg e vou além, faço referência a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que um dia após promulgar a lei do matrimônio igualitário naquele país, declarou que depois de tal ato ela acordou com os mesmos direitos, mas milhares de pessoas, não. 

“Hoje, nós somos uma sociedade mais igualitária do que na semana pasada. Ao dia seguinte da sanção da lei, eu me levantei com os mesmos direitos, mas havia centos de milhares que conquistaram o que eu já tinha. Ninguém tirou nada de mim e eu não tirei nada de ninguém. Por isso, eu digo que agora somos uma sociedade mais igual”. – Cristina Fernández de Kirchner, presidenta argentina, no dia em que promulgou a lei de matrimônio igualitário.ma sociedade mais igual”.

Tudo se limita a uma simples palavra: respeito. Ontem, eu mesma conversa com um amigo sobre isso. Você não precisa gostar do fato de seu vizinho ser homossexual, você apenas precisa respeitar a escolha dele, assim como ele respeita a sua de ser hétero.

Mas o que meu amigo dizia ontem é que as pessoas (inclui-se aqui principalmente os homofóbico) fazem questão de rotular gays como "devassos" e que sairão "se pegando" na frente de todo mundo. Ora, já falei isso aqui e repetirei, "se beijar" ou "se pegar" na frente de todo mundo, seja um relacionamento homo ou hetero, é muito constrangedor (independente do sexo). E aqui estamos falando de consciência de respeitar o ambiente em que se encontra.

Falando em direitos iguais, eu não gosto de entrar num ônibus e ver um casal de héteros atracados aos beijos, assim como não gostaria de ver duas mulheres ou dois homens. Mas entenderam o que quero falar? O que quero dizer é que o respeito precisa ser igual. Se não pode, não pode e pronto. E se é desagrádavel ou desconfortável é assim independente do sexo, credo ou cor.

Temos a mente meio antiquadra em relação a muitos assuntos e somos muito ignorantes quando se trata de "respeito". Não temos políticas claras e estamos cercados de palavras nas entrelinhas que só alimentam pequenas mentes preconceituosas. Fiquei triste outro dia ao ver um filho de uma colega, de uns 11 anos por aí, fazendo comentários homofóbicos, machistas e preconceituosos (até em relação a cor das pessoas). Cheguei a conclusão que quando eu tiver um filho, quero que ele aprenda desde cedo o sentido da palavra respeito, para que ele não seja um adulto ignorante, mesquinho e limitado.

Outro dia uma colega postou no facebook a indagação da filha dela ao perguntar se duas mulheres que passavam na rua eram namoradas e o comentário da criança em relação a resposta da mãe foi genial. Algo do tipo "todo amor é válido". Sim, uma criança chegou a essa conclusão. Mas, claro estamos falando aqui também de educação familiar e mais uma vez respeito. Situaçãoes e situações. Fico feliz pelo fato de ter tido uma criação que me faz parar hoje para refletir e tecer comentários a respeito de qualquer assunto. É tão simples, cada um faz suas

Mas enfim, todo esse comentário foi só porque acabei de conhecer um site chamado "Casamento Civil Igualitário" e vale muito a pena a ler. É só acessar este link http://casamentociviligualitario.com.br/ e aproveite para assinar o abaixo assinado!