Há quase três – sim três anos – uma amiga decidiu opinar sobre um “causo”. Um causo porque não era sobre a vida dela, porque se fosse não seria um causo e ela falaria logo. Bem, foi o que ela me disse na época.
O que eu não sabia é que a tal história que ela decidiu meter o dedinho era sobre mim. E foi engraçado, porque eu só descobri um ano depois o que ela tinha falado. Andréa e sua astúcia, digamos ainda mais, seu enxerimento, foi além e resumiu toda uma situação que, até então, eu não tinha percebido.
Ela decifrou as coisas primeiro e eu, um ano depois li aquilo, e era realmente aquilo tudo que ela tinha dito. Uma opinião de “terceiros” tão certa que fiquei pensando por que raios só agora vi isso? Lembrando, ela estava contando um “causo”, não sobre ela, mas um “causo” que ela estava dando seu pitaco.
O que quero falar com isso é que às vezes estamos tão concentrados e limitados aos nossos problemas, as nossas confusões, encrencas, trabalhos, amores, que deixamos de ver o que está na nossa cara. Deixamos passar detalhes, que quem está do lado de fora percebe e por qualquer que seja o motivo não nos fala.
De qualquer forma eu gostei do que li na ocasião e pude perceber então que o seu pitaco era realmente verdadeiro! Sobre o que era o pitaco dela? Sobre um amor, claro, que eu, trouxa, estava deixando passar, isso lá em meados de 2010.
A música de hoje é essa, que já foi e é muito significativa:
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