Ditos por Ditos

sábado, 10 de julho de 2010


Se tem uma coisa que gosto de fazer é aprender ditados populares,

aqueles que todo mundo fala, que dizem uma coisa que na realidade

significam outra.

Eu tento ouvir, aprender e guardar. O mais legal é encontrar

um momento para usá-lo. Geralmente eles variam em cada região

do País. Por isso, sempre estou atenta para entender.

A maioria são frases engraçadas e eu me divirto.

"Rapadura é doce, mas, não é mole não" já dizia o sr. Maurício

(meu ex-chefe). Morria de rir com esse comentário que ele sempre

saltava no meio de uma conversa séria.

Ou então o "Chupa essa manga" quando ele contava alguma

história mega complicada.

"Ele é quem sabe onde o calo aperta" uso essa com meu avô,

sempre procurando "sarna pra se coçar"!

"Quem procura acha" e é verdade!

"Agora, Inês é morta", ouvi pela primeira vez da Lídia Ferreira.

"Quem não te conhece que te compre" geralmente uso em

tom de brincadeira.

"Quem tem vergonha não come", ouvi da minha tia.

"Não conte com o ovo no C* da galinha", fica a dica!

"Tem pena do coitado fica no lugar dele" é mais ou menos

a mesma coisa que "Quem muito abaixa o fundo aparece".

Tem aqueles são por ocasião: "Tamanho não e documento".

Ou esse que sempre escuto de algum colega de redação:

"Estou na pic*do quati", não me pergunte por que. (Vão no google)

Mas é a mesma coisa que "Estou no bico do corvo",

que ouvi pela primeira vez da Cibele Chacon.

"Se faz de morto pra comer o defunto", sim,

essa é bem ocasional.

Ou então o "Se faz de leso pra poder passar".

Gosto do "Finge que é doido

e atravessa (a rua movimentada).

"Se você pular eu pulo", não lembro de quem ouvi pela

primeira vez isso, mas, só uso em situações especiais.

(ok, essas duas últimas são meio suícidas"".

"Não sabe brincar, não desce pro play" tenho certeza

que essa é de autoria da Bia Abinader!

"Estou na mão do palhaço", essa aprendi ontem.

Ouvi da Bruna Lugatti.

Não tinha entendido o que significava, mas ela me explicou.

É mais ou menos aquilo "Segura na mão de Deus e vai".

Bem, tenho mais na lista, mas ficam esses que uso e

ouço com frequência.

Ah, e não tem como falar em ditados populares sem lembrar da

Renata Fonseca.

Ela até usa, mas geralmente ela troca as palavras na frase:

"Em casa de pau, espeto de ferreiro", por exemplo.